Simples Nacional para advogados: descubra como ter a menor carga tributária nos serviços advocatícios

Simples Nacional para advogados - Imagem de advogada em seu escritório de advocacia
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O Simples Nacional para advogados é um regime tributário que pode transformar a realidade fiscal de um escritório de advocacia, reduzindo impostos e facilitando a gestão contábil.

A escolha certa do regime tributário é decisiva para o sucesso financeiro do profissional da advocacia, especialmente em um mercado cada vez mais competitivo e regulamentado.

Muitos advogados autônomos ou recém-formados desconhecem as vantagens fiscais e administrativas que o Simples Nacional oferece, inclusive na abertura de CNPJ com o CNAE correto para advocacia.

Entender como funciona a tributação para advogados, quais são os impostos incidentes e como um bom planejamento tributário pode gerar economia real é o primeiro passo para tomar uma decisão estratégica e segura.

Ao longo deste conteúdo, você entenderá tudo o que precisa saber sobre o Simples Nacional para advogados, com informações práticas e claras.

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O que é o Simples Nacional para advogados?

O termo Simples Nacional para advogados é utilizado para definir o regime simplificado criado para facilitar a arrecadação de tributos de microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), incluindo sociedades unipessoais de advocacia.

Ele unifica o pagamento de vários impostos federais, estaduais e municipais em uma única guia, o DAS, simplificando a rotina fiscal dos escritórios.

Esse regime tributário foi estendido para a advocacia a partir de mudanças legais que permitiram a inclusão do CNAE 6911-7/01, que corresponde aos serviços advocatícios. Assim, tanto advogados autônomos quanto sociedades podem se beneficiar.

A contabilidade especializada para advogados é essencial nesse processo, pois ela define a estrutura ideal da empresa, evita erros e ajuda a escolher o anexo tributário mais vantajoso, de acordo com a faixa de faturamento e a natureza do serviço.

Com a adesão correta ao Simples Nacional, o escritório de advocacia pode economizar tempo, reduzir a carga tributária e manter sua operação regular perante o fisco.

Quem pode aderir ao Simples Nacional na advocacia?

A adesão ao Simples Nacional na advocacia está condicionada a alguns critérios legais e contábeis que envolvem a natureza jurídica, CNAE correto, e o limite de faturamento anual.

Advogados que atuam como sociedade unipessoal de advocacia ou fazem parte de sociedades de advogados, desde que estejam enquadrados como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), podem optar por este regime tributário.

A escolha do CNAE advocacia 6911-7/01 é essencial para que o escritório esteja corretamente registrado. Esse detalhe impacta diretamente na elegibilidade e na aplicação da tributação adequada.

Outro ponto importante é respeitar o limite de faturamento, que atualmente é de R$ 4,8 milhões ao ano. Ultrapassar esse teto automaticamente exclui o contribuinte do Simples.

Com a assessoria contábil certa, o processo de adesão se torna mais seguro, evitando erros que poderiam comprometer o CNPJ ou causar prejuízos fiscais.

Contar com uma contabilidade especializada para advogados é indispensável para garantir conformidade legal e aproveitamento máximo dos benefícios do regime.

Quais impostos estão incluídos no Simples Nacional para advogados?

O Simples Nacional para advogados engloba diversos impostos em uma única guia de pagamento, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

Entre os tributos incluídos estão o IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica), CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), PIS, Cofins e o ISS (Imposto Sobre Serviços) — este último sendo obrigatório para serviços advocatícios.

A depender do anexo do Simples em que o escritório estiver enquadrado, há também a incidência do INSS patronal. No caso dos advogados, geralmente aplica-se o Anexo IV, que exige o recolhimento separado da parte previdenciária.

A carga tributária pode variar de 4,5% até 16,85%, conforme o faturamento acumulado e o fator R, que leva em consideração a folha de pagamento.

Mesmo sendo um regime simplificado, a complexidade dos cálculos exige o suporte contábil para garantir que o pagamento dos impostos seja feito de forma correta e econômica.

Como funciona o cálculo do Simples Nacional para advogados

O cálculo do Simples Nacional para advogados é feito com base em uma fórmula definida pela Receita Federal, utilizando a tabela do Anexo IV, que é o enquadramento tributário aplicado à maioria dos escritórios de advocacia.

Esse anexo abrange a prestação de serviços advocatícios e determina alíquotas progressivas de acordo com o faturamento acumulado nos últimos 12 meses (RBT12).

A fórmula utilizada para encontrar a alíquota efetiva é a seguinte:

Alíquota efetiva = [(RBT12 x alíquota nominal) – parcela a deduzir] / RBT12

A alíquota nominal varia entre 4,5% e 33%, conforme a faixa de receita bruta, e a parcela a deduzir é um valor fixo definido na tabela oficial do Simples Nacional.

Essa lógica faz com que a carga tributária seja mais elevada conforme o faturamento aumenta, exigindo atenção no planejamento tributário do advogado.

Por isso, o acompanhamento de uma contabilidade especializada para advogados é fundamental, garantindo a correta aplicação da tabela e a escolha do regime mais econômico possível.

Cálculo da Alíquota Efetiva (faturamento anual de R$ 600.000,00)

RBT12 (receita bruta acumulada): R$ 600.000,00
Faixa: 3ª faixa do Anexo IV
Alíquota Nominal: 10,20%
Parcela a Deduzir: R$ 12.420,00

Alíquota Efetiva = [(RBT12 × Alíquota Nominal) – Parcela a Deduzir] / RBT12
Alíquota Efetiva = [(600.000 × 10,20%) – 12.420] / 600.000
Alíquota Efetiva = (61.200 – 12.420) / 600.000
Alíquota Efetiva = 48.780 / 600.000
Alíquota Efetiva = 8,13%

Imposto anual (DAS):
600.000 × 8,13% = R$ 48.780,00

Imposto mensal médio:
R$ 48.780,00 / 12 = R$ 4.065,00

Cálculo da Alíquota Efetiva (faturamento anual de R$ 1.200.000,00)

RBT12 (receita bruta acumulada): R$ 2.400.000,00
Faixa: 5ª faixa do Anexo IV
Alíquota Nominal: 22,00%
Parcela a Deduzir: R$ 183.780,00

Alíquota Efetiva = [(RBT12 × Alíquota Nominal) – Parcela a Deduzir] / RBT12
Alíquota Efetiva = [(2.400.000 × 22,00%) – 183.780] / 2.400.000
Alíquota Efetiva = (528.000 – 183.780) / 2.400.000
Alíquota Efetiva = 344.220 / 2.400.000
Alíquota Efetiva = 14,34%

Imposto anual (DAS):
2.400.000 × 14,34% = R$ 344.220,00

Imposto mensal médio:
R$ 344.220,00 / 12 = R$ 28.685,00

Vantagens do Simples Nacional para advogados

O Simples Nacional para advogados oferece diversos benefícios tributários e administrativos, sendo uma excelente opção para quem deseja mais praticidade e economia.

A redução da carga tributária é, sem dúvida, o ponto mais atrativo. Escritórios de advocacia de menor porte conseguem pagar menos impostos, especialmente nos primeiros anos de atividade.

Outro grande benefício é a unificação dos tributos em uma única guia, o que torna a gestão financeira mais simples e transparente, favorecendo o fluxo de caixa do negócio.

A simplificação fiscal é um alívio para advogados que preferem focar no exercício jurídico ao invés de lidar com burocracias contábeis e fiscais.

Com o apoio de uma contabilidade especializada, é possível desenvolver um planejamento tributário eficaz, aproveitando todas as oportunidades legais de economia.

Assim, o regime permite não apenas pagar menos, mas também ter maior previsibilidade fiscal, o que é crucial para o crescimento sustentável do escritório de advocacia.

Desvantagens e limitações do Simples Nacional para advogados

Apesar de seus benefícios, o Simples Nacional para advogados também apresenta limitações e desvantagens que devem ser analisadas com cautela.

A principal delas é o enquadramento no Anexo IV, que impõe o recolhimento do INSS patronal (20%) de forma separada, o que pode aumentar a carga tributária em alguns casos.

Além disso, para advogados que possuem pouca folha de pagamento ou que têm um alto faturamento, a alíquota efetiva pode ser mais elevada do que em outros regimes como o Lucro Presumido.

A tabela progressiva do Simples também pode se tornar um obstáculo conforme o crescimento do escritório, reduzindo a competitividade tributária.

Por isso, é fundamental contar com uma consultoria contábil especializada, que possa avaliar qual o regime mais vantajoso para cada fase do negócio.

Uma análise equivocada pode significar pagamento excessivo de impostos ou até penalidades fiscais, afetando a saúde financeira do escritório.

Simples Nacional x Lucro Presumido: qual é melhor para advogados?

A escolha entre o Simples Nacional e o Lucro Presumido depende de vários fatores, como faturamento, folha de pagamento, gastos operacionais e estrutura do escritório de advocacia.

O Simples Nacional é ideal para escritórios menores, com equipe reduzida e faturamento dentro do limite. Ele proporciona menos burocracia e facilita a gestão contábil e fiscal.

Já o Lucro Presumido pode ser mais vantajoso para escritórios que têm poucos funcionários e despesas elevadas, pois permite o pagamento de impostos com base em uma presunção de lucro, e não no valor efetivo.

A decisão ideal só pode ser tomada com base em um planejamento tributário detalhado, feito por profissionais que compreendem as nuances da tributação para advogados.

Quando o Lucro Presumido pode ser mais vantajoso para advogados?

O Lucro Presumido para advogados pode ser mais econômico em situações específicas, como quando o escritório não possui funcionários registrados, evitando o INSS patronal.

Além disso, escritórios com despesas operacionais elevadas ou com faturamento mensal acima de R$ 30 mil devem considerar esse regime, pois a alíquota efetiva pode ser inferior à do Simples Nacional em determinados cenários.

O ISS, por exemplo, permanece sendo pago, mas outros tributos como IRPJ e CSLL têm uma base de cálculo presumida, o que pode resultar em economia significativa.

Esse tipo de comparação exige uma análise aprofundada do fluxo de caixa, margem de lucro real e projeções de faturamento, por isso a gestão contábil é fundamental nesse momento.

Obrigações fiscais e acessórias no Simples Nacional para advogados

Apesar da simplificação no pagamento de tributos, o Simples Nacional para advogados exige o cumprimento de obrigações acessórias específicas.

Entre as principais estão o DCTFWeb, o e-Social (quando há funcionários), e a DEFIS (Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais), que deve ser entregue anualmente.

Além disso, a emissão de notas fiscais é obrigatória e precisa ser feita com precisão, informando corretamente os dados do tomador e o tipo de serviço.

Mesmo no Simples, é indispensável manter a escrituração contábil, pois ela oferece dados essenciais para o controle financeiro e compliance fiscal.

Contar com isso evita multas, problemas com o fisco e garante que todas as obrigações sejam cumpridas dentro do prazo.

A importância da escrituração contábil para advogados e sociedades de advocacia

A escrituração contábil é muito mais do que uma exigência legal: é uma ferramenta estratégica para gestão financeira e planejamento tributário.

Por meio de relatórios como o balanço patrimonial e as demonstrações contábeis, o advogado tem uma visão clara de sua saúde financeira, podendo tomar decisões embasadas.

Para sociedades de advocacia, essa prática é ainda mais importante, pois auxilia no fluxo de caixa, controle de recebíveis, e identificação de gastos tributáveis.

Além disso, a escrituração permite estar em dia com o compliance fiscal, prevenindo riscos e penalidades por omissões ou inconsistências nas declarações.

Uma consultoria contábil especializada é essencial para transformar a contabilidade em um diferencial competitivo e não apenas uma obrigação burocrática.

Como contratar uma contabilidade especializada para advogados

Contratar uma contabilidade especializada para advogados é um passo estratégico que pode representar economia, segurança jurídica e crescimento estruturado.

O ideal é buscar um escritório que entenda a legislação específica da advocacia, domine regimes tributários como o Simples Nacional e ofereça planejamento tributário personalizado.

A troca de contador também é possível e, quando feita corretamente, não gera riscos fiscais nem perdas de informação. É importante verificar o histórico profissional, foco no setor jurídico e ferramentas tecnológicas utilizadas.

Além disso, é preciso garantir que o profissional atue de forma proativa, com assessoria contínua, e que auxilie na tomada de decisões estratégicas, como mudança de regime ou expansão do escritório.

A Decisiva Contábil, por exemplo, é referência em consultoria contábil para advogados, oferecendo um atendimento humanizado, técnico e 100% alinhado com a realidade da profissão.

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