Como abrir CNPJ para gestor de tráfego: formalize seu negócio digital e pague menos impostos

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Se você quer saber como abrir CNPJ para gestor de tráfego, está no lugar certo.

Quem trabalha com tráfego pago precisa estar atento a três pilares: abertura de empresa, formalização e planejamento tributário. Não se trata apenas de emitir notas fiscais, mas de construir um negócio sólido, com credibilidade profissional e economia de impostos.

Ao se formalizar como pessoa jurídica, o gestor de tráfego pode atender clientes maiores, fechar contratos com agências e ter acesso a benefícios como redução da carga tributária e possibilidade de crescimento estruturado.

Com o apoio de um bom contador especializado em negócios digitais, é possível abrir um CNPJ de forma rápida e estratégica, escolhendo o tipo de empresa certo e enquadrando no regime tributário mais vantajoso.

Abrir uma empresa de tráfego pago é o primeiro passo para sair do anonimato como autônomo e alcançar um novo patamar profissional.

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O que faz um gestor de tráfego e por que ele precisa ter CNPJ

Um gestor de tráfego é o profissional responsável por criar, monitorar e otimizar campanhas de anúncios online, geralmente no Google Ads, Meta Ads (Facebook e Instagram) e outras plataformas.

Seu papel é atrair leads, gerar conversões e aumentar o ROI das empresas através da publicidade digital.

Com o crescimento do marketing digital, a demanda por esse serviço aumentou — e com ela, a exigência de profissionalização.

É aí que entra a necessidade do CNPJ para gestor de tráfego. Ao abrir uma empresa, esse profissional ganha autoridade no mercado, transmite mais confiança e consegue fechar contratos com empresas que só contratam prestadores PJ.

Além disso, a formalização permite a emissão de notas fiscais, fator essencial para atender agências, empresas de médio e grande porte e até infoprodutores.

Outro ponto crucial é a economia tributária. Um gestor informal paga mais impostos como autônomo ou pessoa física. Com um planejamento tributário bem feito e o enquadramento no Simples Nacional, é possível pagar menos e lucrar mais.

A abertura de empresa também permite o acesso a linhas de crédito, financiamentos e programas de incentivo.

Por isso, contar com um contador experiente faz toda a diferença. Ele vai orientar desde a escolha da natureza jurídica até os códigos corretos para garantir uma legalização estratégica e eficiente.

Gestor de tráfego pode ser MEI?

O gestor de tráfego não pode ser MEI segundo as regras do Microempreendedor Individual. Isso acontece porque essa atividade não está permitida pela Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) dentro do regime do MEI.

A gestão de tráfego é considerada uma atividade intelectual, com alto potencial de faturamento e complexidade. Por isso, ela não se enquadra nas categorias mais simples permitidas ao microempreendedor.

Muitos profissionais iniciantes tentam abrir MEI como gestor de tráfego, mas acabam enfrentando problemas legais ou são desenquadrados automaticamente pela Receita Federal.

O CNAE mais adequado para esse tipo de trabalho está fora das opções do MEI, o que obriga o profissional a buscar outra natureza jurídica, como ME (Microempresa) ou SLU (Sociedade Limitada Unipessoal), que oferecem mais liberdade, segurança e vantagens fiscais.

Ainda assim, a formalização é altamente recomendada, já que sem CNPJ é impossível emitir notas fiscais ou crescer de forma sustentável no mercado digital.

A melhor alternativa ao MEI para quem trabalha com tráfego pago é abrir um CNPJ como empresa digital, com apoio de um contador especializado que irá orientar a melhor estrutura legal e tributária.

Qual o melhor tipo de empresa para gestor de tráfego

O melhor tipo de empresa para gestor de tráfego depende do perfil do profissional, volume de faturamento e metas de crescimento. Entre as opções mais comuns estão: EI (Empresário Individual), SLU (Sociedade Limitada Unipessoal), ME (Microempresa) e EPP (Empresa de Pequeno Porte).

A natureza jurídica interfere diretamente na forma como a empresa é registrada, nas obrigações legais e no modelo tributário.

Por isso, o gestor precisa avaliar com cuidado, junto a um contador, qual tipo de empresa digital combina com sua operação.

Se você trabalha sozinho, sem sócios, a SLU é uma das melhores opções, pois oferece responsabilidade limitada (protege seu patrimônio pessoal), simplicidade de gestão e boa aceitação em contratos comerciais.

Já a ME e a EPP definem o porte da empresa com base no faturamento anual. A ME pode faturar até R$ 360 mil por ano, enquanto a EPP vai até R$ 4,8 milhões — ambas com acesso ao Simples Nacional, regime ideal para o profissional de marketing digital.

Entender as diferenças entre os tipos é essencial para evitar burocracias, reduzir riscos e pagar menos impostos.

Diferença entre EI, SLU, ME e EPP

A diferença entre EI, SLU, ME e EPP está principalmente na estrutura jurídica, porte da empresa, regime tributário e obrigações fiscais.

  • EI (Empresário Individual): sem separação entre o patrimônio da empresa e do dono. Riscos maiores e menos recomendado para quem trabalha com marketing digital.

  • SLU (Sociedade Limitada Unipessoal): abrir uma SLU, protege o patrimônio pessoal, não exige sócios, é flexível e aceita no Simples Nacional. Muito indicada para gestores de tráfego.

  • ME (Microempresa): categoria de porte, abrir uma microempresa permite faturamento de até R$ 360 mil/ano, acesso a regime tributário simplificado e obrigações fiscais reduzidas.

  • EPP (Empresa de Pequeno Porte): para quem fatura de R$ 360 mil até R$ 4,8 milhões/ano, também pode optar pelo Simples Nacional, com obrigações proporcionais ao faturamento.

Cada uma exige registro na Junta Comercial, contrato social adequado e escolha correta do regime tributário.

Um contador especializado poderá analisar o cenário e indicar a estrutura ideal para seu caso.

Como escolher o CNAE correto para gestor de tráfego

Escolher o CNAE correto para gestor de tráfego é uma das etapas mais importantes da formalização, pois o código de atividade define obrigações fiscais, enquadramento tributário e até a possibilidade de adesão ao Simples Nacional.

O CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) precisa representar com exatidão a atividade prestada pelo profissional, como serviços de tráfego pago, anúncios online e marketing digital.

Utilizar um CNAE incorreto pode gerar multas, exclusão do Simples ou problemas com a Receita Federal.

Por isso, a escolha deve ser feita com base em viabilidade técnica e planejamento tributário, considerando onde o cliente atua, como presta serviço e quais são seus canais de aquisição.

Além disso, um bom CNAE ajuda a garantir tributação otimizada, emissão de notas fiscais sem restrições e conformidade legal para parcerias e contratos com grandes agências ou infoprodutores.

Qual o CNAE ideal para gestor de tráfego

Para 2025, os melhores CNAEs para gestor de tráfego são:

  • 6319-4/00 – Portais e Provedores de internet

Outros CNAEs usados incorretamente

  • 7319-0/02 – Consultoria em publicidade

  • 7319-0/99 – Outras atividades de publicidade não especificadas anteriormente

Esses códigos abrangem atividades de marketing digital, consultoria em publicidade e tráfego pago. Ambos permitem o enquadramento no Simples Nacional, desde que o profissional cumpra os requisitos legais e aplique corretamente o Fator R.

A escolha do CNAE impacta diretamente no cálculo de tributos, pois determina em qual anexo da tabela do Simples o negócio será enquadrado — o que afeta a alíquota efetiva de impostos.

Um planejamento tributário inteligente feito com contador especializado garante que o CNAE seja adequado ao negócio e otimize a carga tributária do gestor de tráfego.

Passo a passo para abrir CNPJ para gestor de tráfego

O processo de abrir CNPJ para gestor de tráfego envolve algumas etapas burocráticas, mas que podem ser simplificadas com o auxílio de um contador.

Veja o passo a passo:

  1. Consulta de Viabilidade: verificação da possibilidade de abrir a empresa no seu município.

  2. Escolha do CNAE: como vimos, fundamental para tributação correta.

  3. Definição da Natureza Jurídica: SLU, ME, EPP, conforme perfil e faturamento.

  4. Elaboração do Contrato Social: com apoio de contador para incluir todas as cláusulas legais.

  5. Registro na Junta Comercial: formaliza a existência legal da empresa.

  6. Emissão do CNPJ pela Receita Federal.

  7. Solicitação de Inscrição Municipal e, se necessário, Estadual.

  8. Emissão do Alvará de Funcionamento (presencial ou online).

  9. Obtenção do Certificado Digital: para assinar documentos e emitir NF.

  10. Habilitação para emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e).

Com esse processo completo, o gestor de tráfego estará 100% legalizado para prestar serviços, emitir notas e pagar menos impostos.

Qual o melhor regime tributário para gestor de tráfego

O melhor regime tributário para gestor de tráfego costuma ser o Simples Nacional, mas isso depende de alguns fatores, como faturamento e estrutura de custos com pessoal.

O Simples Nacional é um regime simplificado que unifica diversos tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia. É ideal para microempresas e empresas de pequeno porte, e facilita a gestão fiscal do gestor de tráfego.

Porém, para aproveitar alíquotas mais baixas, é necessário se enquadrar no Anexo III, usando o Fator R — que exige um percentual mínimo da receita bruta investido em folha de pagamento.

Se a empresa não se enquadrar no Fator R, pode cair no Anexo V, que tem alíquotas mais altas.

Outras opções como o Lucro Presumido ou Lucro Real podem ser viáveis em casos específicos, principalmente se houver grandes margens de lucro ou gastos dedutíveis, mas exigem análise detalhada.

Um planejamento tributário personalizado ajuda a identificar o regime mais vantajoso para reduzir a carga de impostos e aumentar a rentabilidade do negócio.

Quanto custa para abrir e manter CNPJ para gestor de tráfego

O custo para abrir um CNPJ para gestor de tráfego pode variar de acordo com o estado, tipo de empresa e serviços contratados, mas geralmente gira em torno de R$ 500 a R$ 1.200 no processo de abertura.

Os principais custos iniciais incluem:

  • Taxas da Junta Comercial (registro da empresa)

  • Certificado Digital (uso obrigatório para NF-e)

  • Honorários contábeis (se for contratado para abertura)

Após a formalização, há também os custos de manutenção:

  • Mensalidade da contabilidade digital, que varia entre R$ 150 e R$ 300

  • Tributos mensais de acordo com o faturamento e regime tributário

  • Taxas municipais, como a TFE (Taxa de Fiscalização de Estabelecimento), caso aplicável

Apesar desses custos, o retorno da formalização é muito maior. Com um CNPJ ativo, o gestor consegue economizar até 60% em impostos, emitir notas e firmar parcerias estratégicas, além de transmitir credibilidade no mercado.

Por que contratar uma contabilidade especializada em negócios digitais

Contratar uma contabilidade especializada em negócios digitais é essencial para quem atua como gestor de tráfego e deseja crescer de forma estruturada, legal e com economia tributária.

Profissionais que lidam com tráfego pago enfrentam desafios específicos, como CNAEs estratégicos, escolha do regime ideal e otimização de impostos via Fator R ou Simples Nacional.

Um contador especializado em gestores de tráfego entende as nuances da prestação de serviço digital, e é capaz de montar um plano tributário personalizado, indicar o tipo jurídico mais adequado e evitar riscos de autuação fiscal.

Além disso, com o suporte certo, o profissional pode emitir notas com facilidade, ter relatórios financeiros precisos e usar a contabilidade como ferramenta de crescimento.

Ao contrário de escritórios genéricos, a contabilidade digital especializada fala a língua do gestor de tráfego, entende os termos do mercado e entrega soluções sob medida.

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