Simples Nacional para psicólogos é o regime tributário mais buscado por profissionais da psicologia que desejam pagar menos impostos e ter uma gestão fiscal mais eficiente.
Se você é psicólogo, está pensando em abrir um CNPJ ou já tem uma empresa e quer entender se está no regime certo, este artigo vai te guiar com clareza.
A escolha do regime de tributação impacta diretamente no seu faturamento, no valor dos tributos pagos e no seu planejamento a médio e longo prazo.
Muitos profissionais atuam de forma autônoma sem saber que, com o Simples Nacional, é possível reduzir legalmente a carga tributária, organizar melhor o fluxo de caixa e até aumentar a lucratividade.
Ao longo do conteúdo, vamos explorar em detalhes como funciona o Simples Nacional para psicólogos, quais os benefícios fiscais, como abrir empresa, quais são os impostos pagos, e muito mais — tudo com o apoio de um contador especializado.
Se você quer crescer com segurança e eficiência, clique em um dos botões abaixo ou continue lendo para entender como a Decisiva Contábil, um escritório de contabilidade especializada para psicólogos, pode te ajudar.
O que é o Simples Nacional para psicólogos?
O Simples Nacional para psicólogos é um regime tributário simplificado, criado para microempresas e empresas de pequeno porte, que permite o pagamento unificado de diversos tributos em uma única guia: o DAS.
No caso da psicologia, esse regime pode ser extremamente vantajoso, pois reduz a carga tributária, simplifica as obrigações fiscais e oferece regras claras para o planejamento tributário do profissional.
Ao optar pelo Simples, o psicólogo substitui tributos como IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, ISS e INSS Patronal por um único imposto mensal, calculado com base na receita bruta da empresa e com aplicação de uma alíquota efetiva.
Esse regime oferece faixas progressivas de tributação e, com o auxílio de um contador especializado, é possível identificar em qual anexo a atividade se enquadra — o que influencia diretamente no valor final do imposto.
Além disso, a contabilidade para psicólogos nesse modelo é menos complexa, permitindo que o profissional foque na sua clínica ou consultório, enquanto uma consultoria contábil cuida da burocracia.
O Simples Nacional é, portanto, uma forma estratégica e segura de psicólogos garantirem economia tributária e mais tranquilidade no dia a dia.
Psicólogo pode optar pelo Simples Nacional?
Sim, o psicólogo pode optar pelo Simples Nacional, desde que atenda aos critérios exigidos pela legislação vigente.
Para isso, é essencial entender a natureza jurídica ideal, escolher corretamente o CNAE do psicólogo, e realizar a formalização da empresa com o suporte de um contador especializado.
O primeiro passo é definir o formato do CNPJ — geralmente como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP) — o que permitirá o enquadramento no Simples.
Ao abrir empresa, é importante evitar erros como escolher um CNAE incompatível ou uma natureza jurídica que impeça o ingresso nesse regime tributário.
A contabilidade tem papel fundamental aqui: é ela quem garante que o regime tributário seja corretamente adotado, e que a documentação esteja regularizada junto à Receita Federal, Junta Comercial, Prefeitura e demais órgãos.
Contar com um contador especializado em psicologia é o melhor caminho para garantir uma abertura de empresa segura, eficiente e com os melhores benefícios tributários possíveis.
Quais impostos estão incluídos no Simples Nacional para psicólogos?
O Simples Nacional para psicólogos reúne diversos impostos em uma única guia de pagamento: o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
Entre os tributos incluídos estão: IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica), CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), PIS, Cofins e o ISS (Imposto Sobre Serviços) — este último obrigatório para a prestação de serviços em psicologia.
A depender do anexo tributário em que o psicólogo estiver enquadrado, também pode haver a incidência do INSS patronal. No caso dos psicólogos, é possível ser enquadrado tanto no Anexo III quanto no Anexo V, dependendo do fator R e da folha de pagamento da empresa.
A carga tributária pode variar de acordo com o faturamento e a estrutura da empresa, exigindo atenção ao cálculo da alíquota efetiva, que considera a receita bruta acumulada e a folha salarial.
Embora o regime seja considerado simplificado, a realidade é que o cálculo exige planejamento tributário e o suporte de uma contabilidade especializada para psicólogos, garantindo que os impostos sejam pagos corretamente e com o menor impacto possível no caixa da empresa.
Como funciona o cálculo do Simples Nacional para psicólogos
O cálculo do Simples Nacional para psicólogos é feito com base na tabela da Receita Federal, que determina alíquotas progressivas conforme o faturamento acumulado nos últimos 12 meses (RBT12).
Para psicólogos, o enquadramento pode ocorrer no Anexo III (alíquotas mais baixas) ou no Anexo V (alíquotas mais altas), dependendo da aplicação do fator R — índice que relaciona a folha de pagamento com a receita da empresa.
A fórmula para encontrar a alíquota efetiva é a seguinte:
Alíquota Efetiva = [(RBT12 × Alíquota Nominal) – Parcela a Deduzir] / RBT12
Essa metodologia garante que a tributação do psicólogo seja proporcional ao crescimento da empresa, mas também exige cuidado, pois a carga tributária tende a subir conforme o faturamento aumenta.
A seguir, veja exemplos de cálculo com faturamento de R$ 150.000,00 e R$ 500.000,00.
Cálculo da Alíquota Efetiva (RBT12 de R$ 150.000,00) com Fator R (Anexo III)
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RBT12 (receita bruta acumulada): R$ 150.000,00
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Faixa: 1ª faixa do Anexo III
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Alíquota Nominal: 6,00%
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Parcela a Deduzir: R$ 0,00
Alíquota Efetiva = [(RBT12 × Alíquota Nominal) – Parcela a Deduzir] / RBT12
Alíquota Efetiva = [(150.000 × 6,00%) – 0] / 150.000
Alíquota Efetiva = 9.000 / 150.000
Alíquota Efetiva = 6,00%
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Imposto anual (DAS): R$ 9.000,00
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Imposto mensal médio: R$ 750,00
Cálculo da Alíquota Efetiva (RBT12 de R$ 150.000,00) sem Fator R (Anexo V)
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RBT12 (receita bruta acumulada): R$ 150.000,00
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Faixa: 1ª faixa do Anexo V
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Alíquota Nominal: 15,50%
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Parcela a Deduzir: R$ 0,00
Alíquota Efetiva = [(RBT12 × Alíquota Nominal) – Parcela a Deduzir] / RBT12
Alíquota Efetiva = [(150.000 × 15,50%) – 0] / 150.000
Alíquota Efetiva = 23.250 / 150.000
Alíquota Efetiva = 15,50%
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Imposto anual (DAS): R$ 23.250,00
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Imposto mensal médio: R$ 1.937,50
Cálculo da Alíquota Efetiva (RBT12 de R$ 500.000,00) com Fator R (Anexo III)
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RBT12 (receita bruta acumulada): R$ 500.000,00
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Faixa: 2ª faixa do Anexo III
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Alíquota Nominal: 11,20%
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Parcela a Deduzir: R$ 9.360,00
Alíquota Efetiva = [(RBT12 × Alíquota Nominal) – Parcela a Deduzir] / RBT12
Alíquota Efetiva = [(500.000 × 11,20%) – 9.360] / 500.000
Alíquota Efetiva = (56.000 – 9.360) / 500.000
Alíquota Efetiva = 46.640 / 500.000
Alíquota Efetiva = 9,33%
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Imposto anual (DAS): R$ 46.640,00
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Imposto mensal médio: R$ 3.886,67
Cálculo da Alíquota Efetiva (RBT12 de R$ 500.000,00) sem Fator R (Anexo V)
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RBT12 (receita bruta acumulada): R$ 500.000,00
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Faixa: 2ª faixa do Anexo V
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Alíquota Nominal: 18,00%
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Parcela a Deduzir: R$ 9.720,00
Alíquota Efetiva = [(RBT12 × Alíquota Nominal) – Parcela a Deduzir] / RBT12
Alíquota Efetiva = [(500.000 × 18,00%) – 9.720] / 500.000
Alíquota Efetiva = (90.000 – 9.720) / 500.000
Alíquota Efetiva = 80.280 / 500.000
Alíquota Efetiva = 16,06%
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Imposto anual (DAS): R$ 80.280,00
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Imposto mensal médio: R$ 6.690,00
Resumo estratégico:
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Com fator R aplicado, a alíquota cai drasticamente.
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Psicólogos no Anexo III pagam até 60% menos imposto comparado ao Anexo V.
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Ter uma folha de pagamento bem estruturada pode ser a chave para manter sua empresa no regime mais econômico.
Entenda a aplicação do fator R para psicólogos
O fator R é uma regra do Simples Nacional que influencia diretamente na tributação da atividade, determinando se o profissional será enquadrado no Anexo III ou Anexo V da tabela.
O fator R para psicólogos é calculado com base na folha de pagamento (incluindo o pró-labore) dos últimos 12 meses, dividida pela receita bruta do mesmo período.
Se o resultado for igual ou superior a 28%, o psicólogo pode ser enquadrado no Anexo III, com alíquotas menores. Caso contrário, será tributado pelo Anexo V, que apresenta carga tributária mais elevada.
Esse cálculo torna o planejamento tributário ainda mais estratégico: ao ajustar corretamente o pró-labore e manter uma folha de pagamento bem gerenciada, o psicólogo pode reduzir significativamente os impostos pagos.
Por isso, o apoio de um contador especializado é indispensável. Ele irá simular os cenários, projetar a alíquota efetiva e indicar a melhor estratégia para permanecer no Anexo mais vantajoso.
Diferença entre o Anexo III e o Anexo V para psicólogos
A principal diferença entre o Anexo III e o Anexo V está na alíquota efetiva e na forma de cálculo dos impostos.
No Anexo III, o psicólogo inicia com uma alíquota de 6% sobre a receita bruta, podendo chegar até 33%, mas com créditos presumidos que reduzem o peso tributário.
Já o Anexo V começa com uma alíquota de 15,5%, podendo chegar a mais de 30%, com menor margem para compensações.
A definição do anexo depende da aplicação do fator R, que exige acompanhamento mensal e planejamento. Um erro no cálculo pode gerar pagamentos indevidos ou até multas.
Para psicólogos que desejam manter a carga tributária sob controle, é essencial o suporte de uma contabilidade especializada, que monitore os dados e oriente as decisões com base em informações precisas e atualizadas.
Qual o limite de faturamento do Simples Nacional para psicólogos?
O limite de faturamento do Simples Nacional para psicólogos atualmente é de R$ 4,8 milhões por ano, considerado o total da receita bruta acumulada nos últimos 12 meses (RBT12).
Esse limite define a possibilidade de permanecer no regime e influencia na faixa de tributação.
Empresas com faturamento acima disso são obrigadas a migrar para outros regimes, como o Lucro Presumido, o que pode aumentar a carga tributária e a complexidade contábil.
É fundamental que o psicólogo monitore periodicamente seu RBT12, especialmente nos períodos de crescimento, evitando o desenquadramento automático e penalidades.
Com o apoio de uma contabilidade especializada para psicólogos, é possível projetar o faturamento, planejar a melhor estratégia tributária, e garantir o máximo aproveitamento dos benefícios fiscais do Simples Nacional.
Simples Nacional ou Lucro Presumido: qual o melhor para psicólogos?
A escolha entre Simples Nacional ou Lucro Presumido para psicólogos depende de vários fatores: faturamento, estrutura de custos, folha de pagamento, entre outros.
O Simples Nacional é geralmente mais vantajoso para quem está começando ou tem menor estrutura de funcionários, graças às alíquotas reduzidas, pagamento unificado e obrigações simplificadas.
Já o Lucro Presumido pode ser uma alternativa interessante para empresas que ultrapassaram o limite do Simples ou possuem baixo custo operacional, onde a presunção de lucro seja vantajosa.
Cada caso deve ser analisado individualmente, com base em simulações que considerem os impostos, alíquota efetiva, e o impacto contábil-fiscal em curto e longo prazo.
Contar com uma consultoria contábil especializada é essencial para definir o regime mais adequado, garantindo economia tributária e compliance fiscal.
Quais obrigações fiscais o psicólogo tem no Simples Nacional?
Mesmo com a proposta de simplicidade, o psicólogo no Simples Nacional possui diversas obrigações fiscais a serem cumpridas periodicamente.
Entre elas estão:
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Emissão correta de notas fiscais
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Pagamento mensal do DAS
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Declarações como DCTFWeb, e-Social, e DEFIS
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Cumprimento de obrigações acessórias municipais, como o ISS
Além disso, é preciso manter a escrituração contábil atualizada, registrar o pró-labore e recolher os encargos correspondentes.
Essas rotinas exigem organização e, preferencialmente, o apoio de uma assessoria contábil, que garante a entrega correta e dentro dos prazos, evitando multas e bloqueios de CNPJ.
Como funciona a emissão de nota fiscal para psicólogos?
A nota fiscal para psicólogos é obrigatória na prestação de qualquer serviço, seja para pessoa física ou jurídica.
O profissional precisa ter inscrição municipal junto à prefeitura e utilizar o sistema de emissão eletrônica disponibilizado por ela.
A nota deve conter informações como valor do serviço, CPF/CNPJ do cliente, descrição da atividade, e o imposto municipal (ISS) destacado.
Um erro comum é emitir notas de forma incorreta ou fora do padrão exigido pelo município, o que pode gerar penalidades.
Por isso, é recomendado ter o acompanhamento de um contador, que vai orientar quanto à emissão correta, retenções tributárias e armazenamento das notas para fins contábeis e fiscais.
Vantagens do Simples Nacional para psicólogos
As vantagens do Simples Nacional para psicólogos são inúmeras e impactam diretamente a gestão financeira e a lucratividade do negócio.
Entre os principais benefícios estão:
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Unificação de impostos em uma única guia (DAS)
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Redução da carga tributária, especialmente quando no Anexo III
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Facilidade na contabilidade e nas obrigações fiscais
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Melhor controle do fluxo de caixa
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Acesso a benefícios fiscais e simplificações exclusivas do regime
Com o suporte de um contador especializado, é possível otimizar ainda mais esses ganhos, ajustando o planejamento tributário conforme o faturamento e estrutura da empresa.
Ao escolher corretamente o regime, o psicólogo tem mais tempo para se dedicar ao que realmente importa: seus pacientes e seu crescimento profissional.
Como contratar uma contabilidade especializada para psicólogos
Contratar uma contabilidade especializada para psicólogos é um investimento estratégico para quem deseja crescer com segurança e economia.
Esse tipo de contador entende as especificidades da profissão, os regimes tributários mais vantajosos, e oferece suporte completo desde a abertura da empresa até o planejamento tributário anual.
Além disso, ajuda na troca de contador, caso o profissional deseje migrar para uma assessoria mais eficiente.
Entre os serviços oferecidos por uma boa contabilidade estão:
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Consultoria sobre o regime tributário ideal
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Cálculo do fator R e alíquota efetiva
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Cumprimento das obrigações fiscais e acessórias
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Redução de impostos com base em estratégias legais
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